A ANI foi responsável pela análise, avaliação e seleção das candidatura

Já são conhecidos os resultados do mais recente concurso do programa “Go Portugal – Global Science and Technology Partnerships Portugal”. Com um financiamento total de 55,2 M€ para os próximos três anos, foram aprovados e serão financiados 25 novos projetos de investigação e desenvolvimento (I&D) entre empresas e entidades não empresariais do sistema de I&I no âmbito das Parcerias Internacionais com três universidades norte-americanas.

A Agência Nacional de Inovação (ANI) foi o organismo responsável pela análise, avaliação e seleção das candidaturas desta iniciativa, cujo objetivo é ativar o posicionamento internacional de Portugal no panorama de inovação científica e tecnológica.

Parte do financiamento, no valor de 16,7 M€, será atribuído pelas universidades norte-americanas – Universidade do Texas, em Austin (UTA), Universidade de Carnegie Mellon (CMU) e Massachusetts Institute of Technology (MIT), e 7,7 M€ são provenientes de autofinanciamento empresarial. Ao nível nacional, os projetos incluem o cofinanciamento por fundos europeus, designadamente através do Programa COMPETE 2020 (11,5 M€), PO Norte (4,3 M€), PO Centro (2,5 M€), PO Lisboa (5,3 M€), com uma contribuição adicional de 7,2 M€ da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

Os projetos que serão financiados cobrem as seguintes áreas: Ciência de dados; Computação Avançada; Transformação Digital na Indústria; Cidades Sustentáveis; Interações Espaço-Terra no Atlântico, Alterações Climáticas, Física Médica e Nanomateriais. Na área das interações Espaço-Terra, os projetos aprovados são particularmente relevantes para o reforço do Centro Internacional de Investigação do Atlântico – AIR centre (Atlantic International Research Center) e a agenda “Atlantic Interactions”.

Os 25 projetos agora selecionados pela ANI, que também será responsável, em colaboração com a FCT, pelo seu acompanhamento, envolvem 34 empresas e 27 entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional, revelando uma forte aposta do ecossistema de inovação nacional. Cabe às empresas nacionais a liderança das redes e projetos colaborativos agora aprovados, de um modo a modernizar o tecido económico e acelerar o processo de inovação em Portugal em parceria com investigadores da CMU, do MIT e da UTA.