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A ANI organizou, no passado dia 4 de março, a 2ª Conferência de Inovação Aberta em Portugal, este ano subordinada ao tema “Economia circular e sustentabilidade dos territórios através da Inovação Aberta”. Foi o Presidente da ANI, Eduardo Maldonado, a dar início ao evento, que teve lugar na Porto Business School, recordando que a inovação de base científica e tecnológica é essencial para uma economia sustentável, sobretudo num país pequeno como Portugal. A iniciativa contou ainda com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Correia Neves, que abordou a importância da colaboração e da partilha do conhecimento para acelerar o processo de inovação e a competitividade nas empresas.

“Inovação Aberta, Cidades e Sustentabilidade” foi o tema sobre o qual Esteve Almirall, Professor da ESADE Business School, Barcelona, e Coordenador do Center for Innovation in Cities, partilhou alguma da sua experiência, nomeadamente de que forma a inovação aberta pode contribuir para termos cidades mais criativas e sustentáveis.

Ao especialista catalão, seguiu-se no palco da conferência, Joana Costa, docente e membro da Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas da Universidade de Aveiro, que, em parceria com Aurora Teixeira, professora e vice-presidente do Conselho Científico da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, coordenou o estudo “A Inovação Aberta em Portugal: resultados do inquérito nacional”.

Segundo os dados preliminares do estudo, elaborado em colaboração com a ANI, “verifica-se que boa parte das empresas ainda está a dar os primeiros passos” na adoção de estratégias de Inovação Aberta, “preferindo essencialmente os influxos de conhecimento em detrimento da partilha, desperdiçando muitas vezes a sua tecnologia excedentária e os ganhos de tempo e recursos relacionados com a inovação partilhada”. Uma das conclusões do estudo é que são necessárias mais iniciativas direcionadas para as empresas de menor dimensão e que tenham em conta as especificidades territoriais, de forma a promover uma maior adoção da inovação aberta pelo tecido empresarial.

Seguiram-se na ordem de trabalhos dois painéis de debate. O primeiro dedicado ao tema “Mobilidade e Transição Energética: casos de sucesso e oportunidades através da Inovação Aberta” contou com a moderação de Cipriano Lomba da EFACEC e com os contributos de Catarina Selada do CEiiA, Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, de Jorge Veludo da EDP Inovação, de Andreia Carreiro do Governo Regional dos Açores e de Rui Barros da BIZCARGO. No âmbito deste painel foram apresentados projetos de sucesso e houve, também, troca de perspetivas e de ideias.

Foi através do segundo painel de debate, desta vez sobre o tema “Materiais e Produtos Sustentáveis: o impacto da Inovação Aberta para a Economia Circular” que a discussão se centrou nas práticas de economia circular e no contributo da Inovação Aberta para o seu fomento. O painel foi moderado por Inês Gomes da Smart Waste Portugal e contou com a participação de Benedita Chaves da Lipor, de Carlos Ribeiro do Laboratório da Paisagem de Guimarães, de Beatriz Marques do Itecons, de Susana Escária da Secretaria-Geral do Ambiente e de Luís Ferreira da ANI.

 

Pode consultar todas as apresentações desta conferência aqui

siac inovacaoaberta
09/03/2020
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