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São histórias. De sucesso. Em comum têm o facto de abordarem projetos inovadores de base científica e tecnológica com impacto social e económico. Rui da Rocha Ferreira (Diário de Notícias), Joana Ascensão (V digital), Inês Rocha (Renascença) e José Furtado (Reconquista) são os vencedores da 2ª edição do Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação (PNJI), promovido pela ANI, com o objetivo de incentivar e distinguir o jornalismo sobre inovação. Os vencedores receberam um prémio de quatro mil euros cada.

A segunda edição da iniciativa contou com o apoio da Entidade Reguladora da Comunicação (ERC) e do Sindicato dos Jornalistas e culminou com o anúncio dos vencedores esta manhã, no Porto Innovation Hub.

Rui da Rocha Ferreira, jornalista do Diário de Notícias, venceu na categoria “Nacional Escrito” com a reportagem “Um dia o smartphone vai salvar-lhe a vida”. Na categoria “Nacional Audiovisual”, Joana Ascensão, do V Digital, o canal de vídeo digital da Globalmedia Group, foi distinguida pela reportagem “Os incêndios matam abelhas. Isso afeta-nos mais do que pensa”. Na categoria “Nacional Multimédia”, Inês Rocha venceu com o trabalho “Como os algoritmos podem ajudar a salvar o mundo” publicado no website da Renascença.

Também os meios de comunicação de âmbito regional mereceram uma categoria do PNJI. A reportagem “Tecnologia não assusta idosos de Escalos de Baixo”, da autoria do jornalista José Furtado, do regional do distrito de Castelo Branco, Reconquista, foi a vencedora.

A edição deste ano entregou ainda as menções honrosas “Academia” e “Blog/Podcast”, respetivamente, a um trabalho jornalístico produzido por um estudante da Universidade do Porto – Filipe Rodrigues Ferreira, a concurso com o trabalho “Antiga aluna da FEUP lança campanha de crowdfunding de cosmética vegan e biológica”, publicado no JornalismoPortoNet,  e ao episódio “Substituir plástico por fibra conteira ou como encontrar alternativas para uma espécie invasora” do programa 90 segundos de Ciência, transmitido na Antena 1, do Adriano Cerqueira.

“Portugal é hoje reconhecido em todo o mundo pela sua capacidade de inovação. Todos os dias nascem negócios com enorme potencial de desenvolvimento ou projetos concebidos por empresas que pretendem liderar no seu setor e que, por isso, investem em I&D colaborativa. Tanto as empresas como as instituições de ensino superior e de investigação estão cada vez mais empenhadas em contribuir para uma economia sustentável e para uma sociedade que oferece maior bem-estar aos cidadãos. No entanto, esta realidade só tem uma forma de chegar ao grande público: através da comunicação social”, recorda o presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Inovação.

Eduardo Maldonado alerta, também, que o jornalismo de inovação não é ainda uma aposta de muitos órgãos de comunicação social. É, por isso, que o PNJI pretende, acima de tudo, incentivar e valorizar o jornalismo que tem impacto positivo na sociedade. “Em Portugal, pratica-se bom jornalismo e todos aqueles que concorreram evidenciam isso mesmo. Endereço os meus parabéns aos que venceram, mas gostaria de deixar uma palavra aos que não receberam o prémio: continuem a fazer eco da inovação nascida e desenvolvida em Portugal, concorram em próximas edições e um sincero voto de agradecimento por promoverem o diálogo público sobre inovação, aliados imprescindíveis na construção de uma sociedade mais informada e preparada para responder aos desafios do presente e do futuro.

O Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação é promovido no âmbito do SIAC – Iniciativa de Transferência de Conhecimento, cofinanciada pelo COMPETE 2020, através do Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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02/12/2019
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