Os novos órgãos sociais da ANI foram nomeados na última Assembleia Geral realizada no dia 23 de março de 2021. Os novos dirigentes da ANI para o triénio de 2021-2023 iniciaram funções no passado dia 3 de maio. Joana Mendonça (Presidente), Eduardo Bacelar Pinto e João Borga (vogais executivos) são acompanhados por Helena Pereira, Presidente da Fundação para a Ciência a Tecnologia (FCT), e Francisco Sá, Presidente do IAPMEI, que se mantêm como vogais não executivos. Os novos órgãos sociais da ANI incluem ainda na Assembleia Geral Nuno Mangas, atual diretor do COMPETE, como Presidente, e Paulo Ferrão, do Instituto Superior Técnico (IST), que assume os cargos de vice-presidente e secretário.

Joana Mendonça, Professora Associada de Engenharia e Gestão Industrial do IST, é a primeira mulher a presidir à ANI, uma responsabilidade que assume com “muito orgulho”, tendo em conta o papel fundamental que a agência assume “na promoção da inovação, nomeadamente através de instrumentos e medidas que visam uma maior articulação entre a academia e a indústria, bem como no fortalecimento da posição portuguesa nas redes internacionais de inovação”. A nova presidente da ANI salienta, ainda, que a inovação, designadamente de base científica e tecnológica, é “fundamental para o crescimento económico e se assumirá como peça chave no processo de retoma pós-pandemia COVID-19”.

Eduardo Bacelar Pinto, que vem da UMinho e conta com uma vasta experiência ao nível da dinamização e gestão de parcerias multidisciplinares de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&DT) entre instituições do Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN) e setor industrial, destaca, igualmente, “a posição privilegiada que a ANI ocupa na promoção da aproximação entre ciência e mercado”, reforçando “o papel estratégico que este contínuo diálogo e alinhamento assume para a competitividade do país”.

Com um sólido percurso profissional ligado ao empreendedorismo, João Borga deixa o cargo de diretor executivo da StartUP Portugal para abraçar um novo desafio, no âmbito de uma instituição “que tem desempenhado um papel central nas dinâmicas da transferência de conhecimento para a sociedade e para as empresas, nomeadamente as mais inovadoras e disruptivas” e atuado como “facilitador na cooperação entre as entidades produtoras de conhecimento e o tecido empresarial, através de uma abordagem integrada no apoio a diminuição do risco associado ao ato de inovar”.