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Universidades europeias e instituições de investigação foram alvo do estudo

O European Patent Office (EPO) lançou um estudo no âmbito da utilização de patentes na Europa. O Valorisation of scientific results – Patent commercialisation scoreboard: European universities and public research organisations é o 2º estudo sobre o tema e revela que as patentes europeias são o principal instrumento utilizado pelas universidades europeias e as instituições públicas de investigação para explorar comercialmente os resultados da investigação e inovação.

O presente estudo avaliou a comercialização de patentes, a nível europeu, e concluiu que as instituições europeias já introduziram no mercado mais de um terço das inovações desenvolvidas.

868 entrevistas realizadas em 241 universidades europeias e centros de investigação forneceram informação detalhada sobre inovação patenteada, padrões de comercialização e os desafios enfrentados na transferência da inovação para o mercado. Foi igualmente estudado o papel dos Gabinetes de Transferência de Tecnologia e de Licenciamento na exploração de patentes.

Os dados recolhidos pelo EPO permitem observar que  as principais entidades com as quais as universidades e as instituições públicas de investigação estabelecem parcerias de comercialização são PMEs e grandes empresas (cerca de 40% cada uma), e que a maioria das colaborações bem sucedidas (74%) são efetivadas com parceiros do mesmo país. Revela-se ainda que o licenciamento de patentes é o canal de comercialização primordial, representando 70% da comercialização de inovação, seguido da cooperação em I&D (14%) e da venda de patentes (9%).

Por fim, o estudo identifica os desafios enfrentados pelas universidades e centros públicos de investigação na comercialização bem-sucedida da inovação. A principal razão pela qual dois terços da inovação não são comercializadas é a de que não chegou à prova de conceito, ou porque ainda está em desenvolvimento ou porque não puderam ser identificadas oportunidades comerciais. O fracasso em encontrar parceiros interessados e a falta de recursos são relatados como o terceiro e quarto desafios mais importantes. Estes fatores são particularmente críticos para os países do sul e leste da Europa.

O documento destaca assim a necessidade de apoiar as universidades e institutos de investigação da Europa a ultrapassar as barreiras à comercialização e otimização do seu potencial inovador, reiterando que a economia europeia deve aproveitar todo o potencial da sua investigação inovadora, a fim de acompanhar o ritmo de inovação de países como a China e os EUA.

Consulte aqui o Estudo

30/11/2020
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