A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), em parceria com a APORMED e com a Microsoft, organizaram o Fórum de Inovação e Tecnologia em Saúde. Este evento decorreu a 23 de junho, pelas 14h, na sede da Microsoft, no Parque das Nações, em Lisboa.

Esta iniciativa tinha como objetivo principal contribuir para a discussão associada à gestão dos equipamentos e dispositivos médicos, promovendo a partilha de boas práticas e a procura por soluções que permitissem alcançar os melhores padrões de excelência, qualidade e sustentabilidade na prestação de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde.

Na edição deste ano, o convite foi dirigido ao PROCURE+i, representado por Luís Ferreira, da ANI, para debater, em mesa-redonda, os temas das Compras Públicas de Inovação em Saúde, sob o tópico “Compras baseadas em valor: entre a necessidade e a utopia”.

Segundo Luís Ferreira, é necessário fazer o exercício de como identificar uma necessidade não satisfeita e encontrar soluções para ajudar a indústria e o mercado. Uma necessidade não satisfeita é uma necessidade que uma entidade identifica e que o mercado não resolve. No contexto de uma contratação pública de inovação, ela parte sempre desta primeiro premissa e pelos seguintes pontos: quando o mercado não resolve porque do ponto de vista do desenvolvimento do produto ou serviço, ele não existe, e, portanto, não satisfaz inteiramente a necessidade, ou quando satisfaz, mas o setor não consegue pagar, devido aos preços incomportáveis, ou quando apresenta risco. A partir destes três contextos é possível identificar uma necessidade não satisfeita.

Os temas foram debatidos por dois painéis de comentadores, que contaram com a presença dos principais stakeholders da área: Ordens Profissionais, Administradores Hospitalares, INFARMED, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, ANI, Associações de Doentes e representantes da Indústria.

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Houve também a apresentação do Projeto Vencedor da 1.ª Edição da Bolsa José Nogueira da Rocha, cujo objetivo é reconhecer e potenciar as áreas de suporte logístico das unidades que integram o Serviço Nacional de Saúde, apoiando as equipas de desenvolvimento para que possam contribuir nos processos de transformação das suas organizações.

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