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Atualmente são 35 os Laboratórios Colaborativos nacionais

A rede nacional de Laboratórios Colaborativos (CoLAB) foi reforçada com a aprovação de nove novas propostas no âmbito do 4º exercício internacional de avaliação anual para o reconhecimento e a atribuição do título de “Laboratório Colaborativo – CoLab”. Os novos CoLAB atuam em áreas estratégicas como a saúde e o envelhecimento, hidrogénio verde, águas termais, ciência de dados, aquacultura sustentável e turismo, contribuindo para reforçar os objetivos da implementação de agendas de investigação e inovação, de relevância internacional e impacto nacional (ver tabela 1).

O processo lançado desde 2017 de criação e promoção de “Laboratórios Colaborativos - CoLAB” através do Programa Interface tem tido como objetivo principal criar, direta e indiretamente, emprego qualificado em Portugal em estreita associação com a valorização social e económica do conhecimento.

O programa tem sido implementado através da seleção anual, por via competitiva e após a avaliação por peritos internacionais, de agendas de investigação e de inovação orientadas para a criação de valor económico e social, incluindo processos de internacionalização da capacidade científica e tecnológica nacional, em área(s) de intervenção relevante(s) e a realização de atividades de I&D que potenciem o reforço de sinergias com instituições científicas e de ensino superior, designadamente no âmbito de programas de formação especializada, profissional ou avançada em estreita colaboração com parceiros sociais, económicos e culturais. 

Estão agora concretizados 35 laboratórios, como descritos na tabela 2, que correspondem a iniciativas em várias áreas do conhecimento e de âmbito regional ou nacional, contribuindo para a densificação do território nacional em termos de atividades baseadas em conhecimento. Mobilizam, atualmente, cerca de 300 entidades, incluindo mais de 120 empresas, para o desenvolvimento das suas agendas de investigação e inovação.

Até ao final de 2020 o financiamento público disponibilizado através de fundos nacionais e comunitários para a criação e promoção de “Laboratórios Colaborativos - CoLAB” ascendeu a 68,6 milhões de euros, tendo já contribuído para a criação direta de 466 empregos altamente qualificados, 33% dos quais são ocupados por doutorados.

Os Laboratórios Colaborativos têm contribuído para reforçar e complementar a atual estrutura de Centros de Interface Tecnológica (CIT) e outras instituições intermediárias em Portugal, diversificando e complementando também a estrutura existente e a atuação das unidades de I&D e dos Laboratórios Associados. Têm, assim, um objetivo claro de diversificação e densificação do tipo de instituições de I&D, estando orientados para a criação de valor social e económico através do emprego qualificado, designadamente:

  • Estimulam a participação ativa do sistema científico e académico na compreensão e na resolução de problemas complexos e de grande dimensão, geralmente não suscetíveis de ser resolvidos no âmbito de uma única vertente disciplinar, científica, tecnológica ou institucional.
  • Implicam a coordenação de escalas diferentes e uma intervenção empresarial, social e cultural com vista à implementação de soluções efetivas e com impacto socioeconómico.

Neste contexto, o desenvolvimento e promoção de Laboratórios Colaborativos tem sido estimulado no âmbito de agendas e programas de investigação e inovação mobilizadores, de relevância internacional e impacto nacional, devidamente concertados entre as universidades, os politécnicos, as unidades de I&D e os laboratórios associados, os laboratórios do Estado, e o tecido social, cultural e económico, envolvendo, em particular, empresas, instituições intermédias e de transferência de conhecimento.

O estabelecimento em Portugal de Laboratórios Colaborativos desde 2017 tem representado, assim, uma nova fase de evolução, desenvolvimento e maturidade do sistema de investigação e inovação para reforçar a institucionalização da colaboração entre instituições distintas, juntamente com a corresponsabilização interinstitucional de estratégias baseadas no conhecimento, assim como o reforço da colaboração de instituições científicas e de ensino superior com instituições intermédias e de transferência de conhecimento, promovidas nos últimos anos. Pretende-se incentivar a cooperação entre unidades de I&D, instituições de ensino superior e o setor produtivo, social ou cultural, assegurando novas formas colaborativas e de partilha de risco entre os setores público e privado que sejam potenciadoras de criação de valor e de emprego qualificado (ver tabela 3).

O estatuto de Laboratório Colaborativo é atribuído pela Fundação para Ciência e a Tecnologia, FCT, por um período de cinco anos, renovável, após um processo de avaliação por um painel de peritos internacionais, coordenado pelo Professor José Luis Encarnação (Sociedade Fraunhofer e Universidade Darmstadt, Alemanha) durante todos estes anos.

O acompanhamento dos Laboratórios Colaborativos é da responsabilidade da ANI – Agência Nacional de Inovação, tendo por base as melhores práticas internacionais, incluindo o acompanhamento pelo painel de peritos internacionais, coordenado pelo Professor José Luis Encarnação.

Consulte aqui os anexos

colab
25/03/2021
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