Conversa decorreu em direto no Facebook da ANI

A quarta sessão das Innovation Talks, iniciativa promovida pela ANI, foi dedicada ao tema das Compras Públicas de Inovação (CPI). Esta conversa, que decorreu no passado dia 16 de julho, procurou esclarecer a audiência sobre a importância desta ferramenta na recuperação económica.

O uso estratégico das Compras Públicas de Inovação contribui para enfrentar os desafios societais e globais como ferramenta eficaz na modernização do setor público e acelerador do processo de introdução de soluções inovadoras no mercado. Este foi o mote para esta sessão, que contou com a presença de Fernando Batista, diretor da Direção Jurídica e da Contratação Pública do IMPIC e de Victor Ferreira, presidente do Cluster Habitat Sustentável.

A conversa moderada por Luís Ferreira, responsável pelo projeto das CPI na ANI, focou o conceito, as principais vantagens e barreiras da implementação da contratação pública de inovação. Segundo Fernando Batista,  a contratação pública é ainda vista como uma ferramenta puramente administrativa, sobretudo pelas entidades públicas. O caminho será, na opinião do responsável pela área da Contração Pública no IMPIC, olhar para esta, e em particular para as CPI, de forma mais estratégica, procurando soluções de vanguarda que sejam capazes de melhorar a sociedade a longo prazo.

Por sua vez, Victor Ferreira defende que a crise provocada pelo surto de Covid-19 revelou a importância da função de compras do estado em várias áreas e posicionou as CPI  como uminstrumento adicional de promoção de inovação e competitividade no setor privado. O presidente do Cluster Habitat Sustentável defende ainda que as CPI podem valorizar muitodo investimento já feito em atividades de I&D.

Antes da pausa de verão as Innovation Talks têm ainda agendada mais uma sessão. No próximo dia 30 de julho, pelas 12h, irão discutir-se as estratégias para uma maior eficiência no processo de transferência de tecnologia no setor alimentar, numa conversa dinamizada em parceria com o Colab4Food. Estas conversas decorrem em direto no Facebook e ficam também disponíveis no site e canal de Youtube da ANI, para que possam ser vistas ou revistas. 

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