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São 15 as áreas temáticas estratégicas, distribuídas por cinco eixos, identificadas pela Estratégia Nacional de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (2014-2020)

Empresas e outras entidades da economia portuguesa investiram, em 2019, cerca de 3 mil milhões de Euros em Investigação & Desenvolvimento (I&D), dos quais 2,8 mil milhões de euros em áreas temáticas estratégicas identificadas pela ENEI - Estratégia Nacional de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (2014-2020), cujo Conselho Coordenador é presidido pela Agência Nacional de Inovação (ANI), o que se traduz num crescimento de 8% face ao ano anterior. Estes dados fazem parte do relatório “Despesa Nacional em I&D por área temática da ENEI (2014-2019)”, produzido pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, com base no Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional, o qual analisa seis anos, entre 2014 e 2019.

Em termos acumulados, entre 2014 e 2019, o investimento nacional em I&D nestas áreas foi de 13,5 mil milhões de euros, verificando-se uma taxa de crescimento média de 7,9% ao ano.

No ranking das áreas temáticas com maior crescimento de investimento em I&D em 2019, comparativamente ao ano anterior, destacam-se “Transportes, mobilidade e logística”, com uma variação de 32,3%, “Energia”, com mais 18,8%, e “Indústrias Culturais e Criativas”, com mais 14,1%. Porém, é nas áreas de “Tecnologias de Informação e comunicações”, “Saúde” e “Tecnologias de produção e indústrias de produto” que mais se investiu em I&D, na ordem dos 678, 568 e 226 milhões de euros, respetivamente.

Nesse ano, foram as empresas que registaram maiores despesas em I&D, num total de 1,6 mil milhões de euros, sendo responsáveis por 52,5% do investimento em I&D do país nessas áreas.

Cerca de 1,2 mil milhões de euros foram gastos por entidades de Ensino Superior nas áreas estratégicas, sobretudo nas da “Saúde” (289 milhões de euros), das “Tecnologias de informação e comunicações” (103,5 milhões de euros) e da “Água e ambiente” (85,3 milhões de euros). Por sua vez, o Estado gastou em I&D em áreas estratégicas um total de 154 milhões de euros, dos quais 61,5 milhões na área da “Saúde”, e as Instituições Privadas sem Fins Lucrativos 51 milhões de euros, dos quais 36,2 milhões também em “Saúde”.

Foi na Área Metropolitana de Lisboa que se registou o maior investimento em I&D em áreas estratégicas em 2019, num total de 1,3 mil milhões de euros, seguindo-se o Norte, com uma despesa de 971,3 milhões de euros, o Centro, com 545,6 milhões de euros, o Alentejo, com 104,3 milhões de euros, e o Algarve, com 41,3 milhões de euros.

A ANI é responsável pela Presidência do Conselho Coordenador da ENEI - Estratégia Nacional de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (2014-2020).

Relatório disponível aqui.

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21/04/2021
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