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Cadernos digitais, compostagem de folhas, central meteorológica e sistema de combate à vespa asiática são os vencedores da 1.ª edição

A final do concurso, promovido pela ANI e Ciência Viva, teve lugar dia 22 de abril, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, para assinalar o Dia Mundial da Criatividade e Inovação.

A 1.ª edição do Concurso Nacional de Inovação na Escola contou com a participação de 20 equipas de nove distritos de Portugal Continental, num total de quase 100 crianças e jovens. Cada equipa era composta por um docente e até cinco estudantes. Ao longo dos últimos meses, as equipas tiveram o apoio de mentores da Ciência Viva e da ANI. Do júri da final, fizeram parte António Grilo, presidente da ANI, Rosalia Vargas, presidente da Ciência Viva, e Ana Luísa Santos, da Direção-Geral da Educação.

O vencedor do 1.º Ciclo do Ensino Básico foi o projeto “Cadernos Digitais”, uma solução apresentada por uma turma de 4º Ano da Escola Básica da Amieira, em Matosinhos, para resolver os problemas de sustentabilidade relacionados com o uso de cadernos de papel, como o gasto excessivo de água e a exploração florestal.

Quanto vale uma folha?” - foi com uma pergunta que a equipa que arrecadou o prémio do 2º Ciclo começou a sua apresentação. O projeto dos alunos do 6º ano da Escola Básica Professor Marnoco e Sousa, em Lousada, passou por construir um compostor de grandes dimensões para processar as folhas caídas no jardim da sua escola, produzindo um fertilizante natural cuja venda reverte a favor da compra de materiais para “colegas especiais”. O projeto alia assim a inovação à solidariedade social.

No 3º Ciclo, o projeto vencedor foi “Meteorologia for All” da Escola do Freixo, de Ponte de Lima. Inspirada no microclima da sua região, esta equipa instalou uma estação meteorológica na sua escola e envia relatórios diários para os bombeiros e proteção civil da região, bem como para o jornal Correio do Minho. Conta com a parceria de escolas em Portugal, Galiza e São Tomé e Príncipe. O objetivo é alargar a rede e contribuir para a deteção de situações de risco, lançar avisos de incêndio e de outros fenómenos extremos.

Por último, foi a vez do Ensino Secundário e Profissional, com o projeto “SOL - Save Our Lives”, da Escola Dr. Júlio Martins, de Chaves. Apresentaram soluções para combater a vespa asiática em território nacional e um site que alerta para as zonas onde estes animais têm sido avistados e armadilhas eficazes, e consideravelmente mais acessíveis do que as disponíveis no mercado. As armadilhas são feitas com garrafas de plástico, permitindo a reutilização de cerca de oito toneladas de plástico, ou com dispositivos em forma de harpas elétricas que eletrocutam de forma seletiva as vespas asiáticas à entrada das colmeias. A Câmara Municipal de Chaves manifestou interesse no projeto.

Fernando Alexandre, Ministro da Educação, Ciência e Inovação participou na sessão de encerramento e na entrega dos prémios. As equipas vencedoras receberam um troféu, medalhas, brinquedos tecnológicos, equipamentos eletrónicos e bilhetes de família para o Pavilhão do Conhecimento.

 

24/04/2024
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